Contos de Euterpe
O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia. Anaïs Nin
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Pequeno relato sobre o desejo
Ele segurava o meu sexo com apenas um olhar mas ainda assim o gozo era vibrante. Ambos viviam amor à distância há muito, e, por ser à distância, queimava-lhe a pele. Assim, os rituais de prazer se davam das formas mais variadas. Por intermédio de sonhos regrados à polução noturna, mensagens trocadas que faziam-lhes molhar levemente a calça, pensamentos que se conectavam de forma fácil e incrivelmente interessante, fosse no pênis ou no coração.
No fundo não importava a forma de contato, pois em todas, éramos somente um. Eu introduzia-me nele, ele me deglutia, nos tomávamos com sede voraz de desejo vindo das entranhas. Eu gemia, ele sussurrava. Nós éramos.
A distância era grande, mas a vontade de tê-lo em minha pele era breve, urgente e massacrante.
Nosso envolvimento à distância foi duradouro, até haver o sumiço. Passaram-se 5 meses completos. Eu aqui, beijando bocas desconhecias e tocando sexos tortos, ele lá, ele lá e sei lá o quê. Havia somente o sumiço e o silêncio.
É nítido dizer que senti sua falta, desde então, meu corpo parou de queimar, eu era IN-desejo. Foi quando na terça feira da semana passada, recebi a seguinte mensagem:
“Quero fugir para dentro da tua pele,
Escorrer junto com teu suor,
Olhar através dos teus olhos,
Dormir na tua boca
E,
Acordar dentro do teu melhor sonho.”
Era ele novamente, sorri com um contentamento fácil de corpo que exala desejo.
Na noite em que voltaram a se falar, o melhor gozo aconteceu e foi pleno.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Do Desejo
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O calor se misturava entre nós